sábado, 15 de fevereiro de 2014

E a chuva continua...

É definitivamente oficial: o S. Pedro não nos quer dar tréguas!
Diariamente assistimos aos resultados que a mãe natureza nos dá em consequência da água que teima cair.
Fascinados, ao mesmo tempo que estamos assustados com o desenrolar dos acontecimentos, vamos ficando pregados às imagens que abrem as notícias, às imagens e pequenos vídeos que aparecem na internet e vamos comentado.
Na verdade, e por mim falo, volta e meia ainda dá para nos rirmos de algumas situações "ridículas".
Aviso: não se aproximem da costa. O mar está perigoso.
E depois lá assistimos a uma reportagem em que mal se vê o mar, tal é a multidão que decidiu sair de casa para ir ver o espetáculo de ondas gigantes, ou encontramos umas fotos na net que mostram o quanto corajosas são as pessoas em estar no areal à espera que as ondas as brindem:
"ah e tal os azares só acontecem aos outros".
E sai um banho de água salgada!
E vai dando para rir com a desgraça alheia.
A chatice é quando nos deparamos com o problema de perto.
No caminho para a escola, ao longo desta semana, a estrada foi desaparecendo.
Na segunda, à conta do S. Pedro, a água era tanta que o único sítio transitável era mesmo no meio das faixas de rodagem, ou seja, na famosa faixa do meio numa estrada com duas faixas. A água descia das encostas já sem capacidade para absorver o que quer que fosse, quando mais a incontinência do S. Pedro.
Na terça descobri que em determinada zona até passava um ribeiro (nos outros dias). Pois acabou por decidir abandonar o leito e brindar o pomar à sua volta, ao ponto de apenas os ramos das árvores ficarem à vista de quem passava na estrada. "Ah... afinal aquilo era um ribeiro?!"
Na quarta escapei da viagem para a escola, mas na quinta apercebi-me que a estrada tinha encolhido. Numa das zonas ficou reduzida a uma faixa.
E pronto, na sexta, lá me armei em repórter de trazer por casa e rezei para que não fosse perseguida por nenhum carro e é este o resultado:
A terra fugiu...

Aqui também...


Ups... a estrada rachou!

E está com vontade de fugir...


domingo, 2 de fevereiro de 2014

Matar saudades!

Ontem foi dia de ir ao cinema com algumas ex-alunas.
Na semana passada uma delas disse-me que as colegas tinham mandado beijinhos para a ex-professora e mandavam dizer que tinham saudades. Lá agradeci e acabei por dizer que um dia teríamos de marcar uma ida ao cinema ou um lanche. 
Elas combinaram logo e na segunda comecei a receber mensagens a confirmarem a presença e outras a perguntar se era verdade.
E pronto, lá nos encontrámos ontem para uma tarde de cinema. Quando me viram, quase que me deitaram ao chão, tal foi a energia com que me abraçaram. Senti-me um pouco "desorientada" com a estranha sensação de que era o centro das atenções, mesmo de quem não fazia a mínima ideia do que ali se passava.
"Chovem almôndegas 2" foi o filme escolhido. Na rua caía uma chuvinha, volta e meia, mas no filme nem uma almôndega. Entre "Hamgueraranha", "tacossauro", "moran" entre outros "alimentanimais", lá passámos uma tarde de risota no meio de algumas cenas que de tão caricatas, para não dizer estúpidas, acabavam por nos fazer rir.
De regresso a casa, dou por mim a pensar que por pequenos momentos destes vale mesmo a pena as horas de trabalho e de falta de descanso, os ralhetes nas aulas, as constantes chamadas de atenção... 
São estes "mimos" que me aquecem o coração e relembram o orgulho que tenho em ter escolhido esta profissão.