sábado, 1 de março de 2014

Peripécias carnavalescas, ou não...

Hoje lá na escola, entre diabos (uns mascarados, outros dispensavam a máscara), prisioneiros, princesas, homem aranha, zorro, espanholas... e sei lá mais o quê, lá se organizou uma espécie de baile para os mais novos. Ora pois tá claro que isto da dança ou se tem jeito ou nem por isso. (Os nem por isso ganham!).
Enquanto uns apresentam as suas habilidades dançarinas outros preferem continuar com as suas habilidades diárias.
Às tantas lá acontece a peripécia do costume, aquela a que nos habituámos diariamente a presenciar.
- Professora ele bateu-me.
- Então e porque é que lhe bateste?
- Porque ele me bateu primeiro.
Ora assunto resolvido. Nem sei porque se queixam. Enfim... mais uns quantos a dar uso ao muro das lamentações.
Como desvalorizei a situação, o queixoso seguiu viagem e à moda de João Pinto, atira-se para o chão, fica a agarrar a perna e chora desalmadamente. Lá vou ter com ele, dou-lhe a mão e digo:
- Despacha-te a levantar que está outro para cair!
O choroso, perde as lágrimas que já não existiam, a cabeça parece uma andorinha a olhar em todas as direções e levanta-se ainda mais depressa do que o que caiu. (Não fosse alguém cair em cima dele).
E segue feliz e contente para a brincadeira.
Nada como a frase certa no momento exato!