Hoje tive uma visita de estudo antes de iniciar o ano lectivo. Fomos todos convocados (os professores do 1.º ciclo do Agrupamento) para a visita ao "Agromuseu Municipal Dona Julinha".
Confesso que a viver a poucos quilómetros da localidade onde o museu se encontra, nem sabia da sua existência. Convido todos a visitá-lo, pois é um breve passeio às memórias do nossos pais e avós, de uma história que aos poucos teima ser esquecida.
As imagens a seguir apresentadas retirei da internet e outras, assim como o texto encontram-se no site da Câmara Municipal de Leiria: http://www.cm-leiria.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=32855
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Pormenor da quinta |
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Pormenor da quinta |
Apresentação
O Agromuseu Municipal Dona Julinha, situado na Ortigosa, resulta da intervenção museológica levada a cabo pela autarquia nas instalações da antiga «Casa Agrícola Pereira Alves de Matos Carreira», tendo como objectivo principal garantir a preservação de espaços e memórias, tornando acessível à comunidade este importante património rural.
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Celeiro |
Breve historial
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José Joaquim Pereira, Clemência Alves de Matos e filhos |
A «Casa Agrícola Pereira Alves de Matos Carreira» foi construída na segunda metade do século XIX por ocasião do casamento de José Joaquim Pereira e Clemência Alves de Matos, avós maternos da sua última proprietária, Dona Maria Leonilde Pereira Alves Carreira.
O avô pertencia à família Pereira oriunda da Ruivaqueira, de enorme prestígio na região. Para além de grandes proprietários agrícolas, exerciam a actividade de “barbeiros” não no sentido actual de cortadores de barba e cabelo, mas prestando serviços de medicina numa época em que escasseavam médicos nas aldeias. Eram ainda os mordomos das festas em honra do padroeiro, Santo Amaro. Clemência Alves de Matos pertencia à família Alves de Matos dos Conqueiros, freguesia de Souto da Carpalhosa, uma das mais antigas e distintas famílias da região.
Tiveram três filhos; Deolinda Pereira Alves de Matos e Joaquim José Pereira Alves de Matos morreram bastante jovens. Maria Júlia da Conceição Pereira Alves de Matos casou com Domingos Fernandes Carreira, natural da Guia (Pombal), que se fixara na Ortigosa para abrir uma farmácia. Tiveram uma filha, Maria Leonilde Pereira Alves Carreira, que ficou a ser conhecida como “Dona Julinha” após a morte precoce de sua mãe, quando tinha apenas dez meses. Domingos Fernandes Carreira passou a administrar a Casa Agrícola e os bens que ficariam a pertencer a “Dona Julinha” por herança de seus avós e de sua mãe.
A «Casa Agrícola Pereira Alves de Matos Carreira» foi uma das maiores casas agrícolas da região, possuindo inúmeras propriedades rurais e florestais e muito gado bovino, porcino e aves de capoeira. Nela se desenvolvia uma intensa actividade agrícola na área da vitivinicultura, cultura de cereais e do azeite, fruticultura, bem como silvicultura.
Com a doação, em 11 de Junho de 2002, de parte dos bens constituintes da «Casa Agrícola Pereira Alves de Matos Carreira», por Maria Leonilde Pereira Alves Carreira, ao Município de Leiria, a Câmara Municipal de Leiria procedeu, apoiada pelo Programa de Iniciativa Comunitária LEADER+, através da ADAE – Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, à recuperação e adaptação dos edifícios agro-pecuários e áreas anexas, constituindo um circuito museológico interpretativo e interactivo.
O avô pertencia à família Pereira oriunda da Ruivaqueira, de enorme prestígio na região. Para além de grandes proprietários agrícolas, exerciam a actividade de “barbeiros” não no sentido actual de cortadores de barba e cabelo, mas prestando serviços de medicina numa época em que escasseavam médicos nas aldeias. Eram ainda os mordomos das festas em honra do padroeiro, Santo Amaro. Clemência Alves de Matos pertencia à família Alves de Matos dos Conqueiros, freguesia de Souto da Carpalhosa, uma das mais antigas e distintas famílias da região.
Tiveram três filhos; Deolinda Pereira Alves de Matos e Joaquim José Pereira Alves de Matos morreram bastante jovens. Maria Júlia da Conceição Pereira Alves de Matos casou com Domingos Fernandes Carreira, natural da Guia (Pombal), que se fixara na Ortigosa para abrir uma farmácia. Tiveram uma filha, Maria Leonilde Pereira Alves Carreira, que ficou a ser conhecida como “Dona Julinha” após a morte precoce de sua mãe, quando tinha apenas dez meses. Domingos Fernandes Carreira passou a administrar a Casa Agrícola e os bens que ficariam a pertencer a “Dona Julinha” por herança de seus avós e de sua mãe.
A «Casa Agrícola Pereira Alves de Matos Carreira» foi uma das maiores casas agrícolas da região, possuindo inúmeras propriedades rurais e florestais e muito gado bovino, porcino e aves de capoeira. Nela se desenvolvia uma intensa actividade agrícola na área da vitivinicultura, cultura de cereais e do azeite, fruticultura, bem como silvicultura.
Com a doação, em 11 de Junho de 2002, de parte dos bens constituintes da «Casa Agrícola Pereira Alves de Matos Carreira», por Maria Leonilde Pereira Alves Carreira, ao Município de Leiria, a Câmara Municipal de Leiria procedeu, apoiada pelo Programa de Iniciativa Comunitária LEADER+, através da ADAE – Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, à recuperação e adaptação dos edifícios agro-pecuários e áreas anexas, constituindo um circuito museológico interpretativo e interactivo.
Exposição permanente
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Casa da Salgadeira |
Pelas suas características específicas foi constituído um percurso que procura antes de tudo recriar os ambientes que reportam às memórias e vivências de trabalho e lazer nesta grande Casa Agrícola, elas próprias retalhos da vida da comunidade rural da região leiriense de outrora.
As colecções do Agromuseu constituem o acervo que existia na «Casa Agrícola Pereira Alves de Matos Carreira», merecendo particular destaque as alfaias agrícolas, os transportes, os objectos ligados à vitivinicultura e os utensílios do quotidiano.
As alfaias agrícolas e os transportes tradicionais constituem a base mais importante das colecções do Agromuseu, por representarem a actividade dominante da Casa e da Região – a agricultura. Inseridos no seu ambiente de utilização, salientam-se os objectos usados nos trabalhos dos campos, como o arado e a grade, as foicinhas e foices, as enxadas, os ancinhos, forcados e forquilhas, os cestos ou poceiros, e os instrumentos tradicionais de debulha e limpeza dos cereais como o mangual ou malhal, joeira ou crivo, o rodo, e a tarara
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As colecções do Agromuseu constituem o acervo que existia na «Casa Agrícola Pereira Alves de Matos Carreira», merecendo particular destaque as alfaias agrícolas, os transportes, os objectos ligados à vitivinicultura e os utensílios do quotidiano.
As alfaias agrícolas e os transportes tradicionais constituem a base mais importante das colecções do Agromuseu, por representarem a actividade dominante da Casa e da Região – a agricultura. Inseridos no seu ambiente de utilização, salientam-se os objectos usados nos trabalhos dos campos, como o arado e a grade, as foicinhas e foices, as enxadas, os ancinhos, forcados e forquilhas, os cestos ou poceiros, e os instrumentos tradicionais de debulha e limpeza dos cereais como o mangual ou malhal, joeira ou crivo, o rodo, e a tarara
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Lavatório |
O Agromuseu Municipal Dona Julinha localiza-se na Travessa da Igreja, no lugar e freguesia de Ortigosa, pertencente ao Concelho e Distrito de Leiria.
Tem acesso pela Estrada Nacional 109 que liga Leiria à Figueira da Foz e Aveiro, e pela A17. Dista cerca de 11 Kms a N-O. da sede do Concelho.
Tem acesso pela Estrada Nacional 109 que liga Leiria à Figueira da Foz e Aveiro, e pela A17. Dista cerca de 11 Kms a N-O. da sede do Concelho.
Travessa da Igreja
2425-781 Ortigosa
Telefone: 244 614 635
E-mail: agromuseu@cm-leiria.pt | Internet: www.cm-leiria.pt
Horário de abertura ao público
Terça a Sexta-feira das 14h00 às 18h00.
Sábados e domingos contactar previamente os serviços do Museu
Encerra à Segunda-Feira
Todas as visitas orientadas e actividades do Serviço Educativo deverão ser marcadas antecipadamente, directamente no Agromuseu, ou através do telefone e e-mail.
Desejo a todos uma excelente visita!!!
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