quinta-feira, 25 de agosto de 2011

Os meus "Quatro patas" actuais.

Os meus "Quatro patas" têm personalidades muito diferentes e histórias igualmente diferentes.
Do actual grupo, a "Juliana" é a mais velha. Está connosco há 8 anos. Anda sempre atrás de mim. Dorme na minha cama, de preferência encostadinha a mim. Se vou à casa-de-banho durante a noite, vai atrás de mim. Adora colo e miminhos. Só sai do quarto quando repara que me levantei para ir trabalhar. 
A "Juliana" junto ao aquecedor.

 Posteriormente, veio a "Migusta". Está connosco há 7 anos. É uma gata muito assustadiça e muito independente. Passa a maior parte do tempo escondida por detrás do móvel onde está a televisão ou em cima do móvel da cozinha. Não a conseguimos tirar de lá.
Gosta de festas, mas o colo é só quando ela quer. Procura o calor do aquecedor, pois é muito friorenta. E no Inverno esconde-se debaixo da colcha da minha cama. É a mãe da "Boneca". 

A "Migusta" a gozar o calor do aquecedor.
 A "Boneca", filha da "Migusta", fez 7 anos em Julho e tem um temperamento semelhante ao da mãe. Gosta de festinhas, mas detesta andar ao colo. Só vem para o nosso colo no Inverno, com muito frio e se estivermos sentados junto de uma fonte de calor. No entanto procura esconder-se debaixo dos lençóis, no inverno, para dormir connosco. Assim que se sente quente começa a ronronar e só pára quando adormece.
A "Boneca" no sei reino: a minha cama. (Mesmo por fazer)
 A "Kikas" foi a aquisição seguinte, se bem que de uma forma invulgar. Fez este Agosto 3 anos que foi atrás de mim para o cabeleireiro. Não me largou enquanto lá estive e continuou até eu lhe pegar. Perguntei na vizinhança se a gata era de alguém, mas ninguém se acusou. Deveria ter na altura 3 meses e ela adoptou-me.
Era muito brincalhona e fazia muitos disparates. O meu pai no gozo dizia que era pior que uma cabra (do monte) e ela respondia-lhe miando. Ele continuou a chamar-lhe cabra e ela continuava a miar sempre que o ouvia a dizer cabra. Quando lhe chamamos "Kikas", não responde.
É uma gata muito meiga e adora o meu pai. Não dispensa uma boa sesta na cama dos meus pais, sempre aos pés da cama, mesmo no Inverno. Também não dispensa o calor do aquecedor.
A "Kikas" que só se dá pelo nome de "cabra".
Posteriormente vei o "Micas" cá para casa. Foi-me dada por uma vizinha, fez em Maio 2 anos. A "Kikas" fez questão de a adoptar também. Não a deixava ir para lado nenhum. É muito meiguinha, mas muito ciumenta. Não acha piada nenhuma ver-nos a mimar os outros.
Detesta ouvir-nos falar ao telefone, pelo que mia desalmadamente até que lhe peguemos ao colo.  O que acabamos sempre por fazer, se queremos ouvir quem está do outro lado.
A "Micas" em posição de pré-ataque aos pequenos invasores do seu espaço.

 Este ano, a 18 de Maio, apareceu a "Fofa" que também se dá pelo nome de "Preta". Era ainda muito bebé. Foi perdida pela mãe, quando esta, assustada com a trovoada, procurou mudar os filhotes de lugar. Foi encontrada conberta de lixo e já com larvas de vareja. Chegou a casa foi limpa com toalhetes, pois não podia tomar banho e foi sustentada a biberão durante umas duas semanas até começar a comer.
É muito meiguinha e adora andar ao colo. Assim que lhe pegamos começa a ronronar.

A "Fofa" a espreitar a "Joana".

 Uma semana depois de aparecer a "Fofa", fomos acordados às 6h30 da manhã com um gato a miar intensamente. Foi no dia 24 de Maio. Lá fomos para a rua à procura do animal, mas só à terceira tentativa é que foi encontrado. Estava junto à porta de uma vizinha, entre esta e as fitas da entrada, a tentar subir pela porta. Foi agarrada pela minha mãe e levada para casa. Já em casa, foi deixada no chão e a minha mãe foi preparar comida para ela. Assim que viu a minha mãe a sair de junto dela, foi a correr atrás dela com medo de ser abandonada outra vez e acabou por cair pelas escadas (pelo menos uns 4 degraus). Quando colocámos a comida à sua frente, saltou para dentro do prato e até mordeu este. Estava esganadinha.
A "Riscas" também é muito meiguinha. Adora pedir colo e quando lhe pegamos começa logo a ronronar.
A "Riscas" numa tentativa de despejar o caixote do lixo.

E finalmente o macho cá de casa, o "Óscar". No dia 19 de Junho, foi encontrado no cemitério, sobre uma campa, quando os meus pais lá foram enfeitar as campas do meus avôs. Com olhar assustado e com uma infecção na pele provocada por mordidela de pulga, conquistou a minha mãe, que o trouxe para casa.
Tomou uma banhoca e adormeceu encostadinho a mim. Não me largou em toda a noite.
É muito meiguinho, adora colo e ronronar.

"Óscar" a brincar com a última aquisição cá de casa, a "Joana"
(porque foi encontrada nos escombros da casa da Joana)
A última aquisição, chegou no dia 5 de Agosto. Os meus pais passaram junto dos escombros de uma casa e ouviram miar. Pelo miar aperceberam-se que era um gato bebé. Começaram a chamar e este veio ao encontro das suas vozes. Coberta de pó, com os olhos tapados com remela e terra, lá foi segurada e lavada.
Como era muito bebé, ficou cheia de frio. Foi agasalhada, foi-lhe dado biberão e adormeceu.
Neste momento é o biju cá de casa. A delicia do "Óscar" que não a larga.
Ficou com o nome de "Joana" porque os escombros fazem parte da casa onde viveu a Joana e o João. 
A última aquisição: "Joana" (estava em casa há 4 dias)

Hora da paparoca da "Joana"
 São todos dóceis para connosco. Compreendem-nos, pois quando estamos em baixo dão-nos miminhos, se estamos chateados, não nos incomodam e adoram fazer tropolias para nos fazerem rir. Quando estamos adoentados não nos abandonam.





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