terça-feira, 29 de novembro de 2011

Piadas (muito) secas

Qual é a única comida que liga e desliga?
- O Strog-On-Off.

O que é que um tubarão diz para o outro?
 -Tubaralhas-me


O que é que uma impressora diz para a outra?
 -Essa folha é tua ou é impressão minha?


Diz a massa para o queijo:
 - Que maçada!
Responde o queijo:
- E eu ralado!

Sabem quando é que os americanos comeram carne pela primeira vez?
- Foi quando lá chegou o cristovão co-lombo


Dois iogurtes atravessaram a rua e foram atropelados. Um morreu, o outro não, porquê?
- Por que um deles era Longa Vida.


Como é que as enzimas se reproduzem?
- Fica uma enzima da outra.
    
Por que é que o galo canta de olhos fechados?
- Porque ele já sabe a letra de cor.
Como se faz uma omeleta de chocolate ?
- Com ovos da Páscoa!


Por que é que na Argentina as Vacas vivem a
olhar para o céu?
- Porque tem 'Boi nos Ares'!

Para que servem óculos verdes?
- Para verde perto.


Para que servem óculos vermelhos ?
- Para vermelhor.


Como se diz top-less em chinês?
- Xem-chu-tian.

Sabes qual a diferença entre uma lagoa e uma padaria ?
- Na lagoa há sapinho, e na padaria 'assa pão'.

O que é que um cromossoma diz pró outro?
- Cromossomos bonitos.

sexta-feira, 11 de novembro de 2011

"Mas tu achas que vieste no bico da cegonha?"

Há coisas que fazem confusão aos adultos falar. Agora imaginem falar dessas mesmas coisas com crianças de 8 anos?
Num destes dias, quando abordávamos o aparelho reprodutor, achava eu que estava a correr tudo muito bem, pois os alunos lá iam dizendo que já sabiam a história da sementinha do pai, com a semente da mãe e através do amor, nascia um bebé. Ora fiquei feliz da vida, pois claro. Miúdos inteligentes aqueles. Mas...
Há sempre um mas...
Então não é que surge uma aluna curiosa que decide perguntar-me porque é que há crianças que nascem por um corte que fazem na barriga da mãe e outras não?
Eu feliz, pensei "sim senhora, não escapa nada às crianças!" Só que a minha felicidade durou pouco. É que enquanto eu pensava há um aluno que se vira para mim e pergunta:
- O quê? Não nascem pela barriga? Então nascem por onde?
Oh senhores ia-me dando uma coisa má. Primeiro porque já tinhamos estado a olhar para as imagens do manual e já tinhamos concluído por onde nasciam os bebés; segundo porque quando olhei para a cara do miúdo reparei que não podia estar mais escandalizado.
- Então do que estivemos a falar, artista? - perguntei-lhe.
- Eu sei, mas pensei que nascessem todos pela barriga. Que nojo!!!
- Olha lá, mas tu por acaso és daqueles que pensa que veio no bico da cegonha, diretamente de Paris?
- Claro que não! Sei perfeitamente que as crianças não vêm de Paris, muito menos no bico da cegonha. Mas nascer por aquele buraquinho... que nojo!!!!!!!
Escusado será dizer que a turma desatou à gargalhada com a situação.

domingo, 6 de novembro de 2011

"Dia das Bruxas"

O "Dia das bruxas", nome apenas designado pelos povos de língua oficial portuguesa, é um evento tradicional que ocorre nos países anglo-saxónicos. Este evento tem como base e origem as celebrações dos povos antigos.
A celebração do Halloween tem duas origens que ao longo da história se vão misturando:
  • Origem pagã
Está relacionada com a festa celta chamada Samhain que tinha como objetivo o culto dos mortos. Com as invasões das ilhas britânicas pelos romanos, as duas culturas acabaram por se ir misturando.
Para os celtas o lugar dos mortos era um lugar de felicidade perfeita, onde não havia fome nem dor.
  • Origem católica
Desde o século IV que a igreja da Síria dedicava um dia a "Todos os mártires". Mais tarde o Papa Bonifácio IV transformou um templo romano dedicado a todos os deuses, num templo cristão dedicado a "Todos os Santos". Esta festa era, inicialmente, celebrada a 13 de maio, mas o Papa Gregório III mudou a data para o 1.º de novembro, que era o dia de dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de S. Pedro, em Roma. Como festa grande também ganhou a sua celebração vespertina ou vígilia. Na tradução para o inglês, a vígilia era designada  por "All Hallow's Eve" (Vígilia de Todos os Santos), passando pelas forma "All Hallowed Eve" e "All Hallow Een", até chegar a atual palavra "Halloween".

Os meus alunos também me falaram da noite das bruxas e acabei por lhes contar sumariamente a origem da mesma, através da informação que consegui na internet.
Para lhes fazer então o gostinho ao dedo, arranjei uns moldes de duas imagens associadas à noite das bruxas: O gato e a bruxa. E eles recortaram.

Depois enfeitámos o nosso quadro branco com as imagens recortadas pelos alunos.


 No final pediram-me para deixar ficar até ao fim do dia de quarta-feira, pois gostaram do resultado final e não tinha piada tirar logo só porque já passou o dia 31.

"Ó tia dá bolinho!"

Na segunda-feira passada, dia 31 de outubro, foi véspera do bolinho. Bem, na verdade foi véspera do dia de todos os Santos, graças ao Papa Bonifácio IV, inicialmente celebrado a 13 de maio e com o Papa Gregório III passou para o 1.º de novembro, que era o dia da dedicação da capela de Todos os Santos na Basílica de S. Pedro, em Roma.
História à parte, o que é certo é que na nossa memória permanece o correr pelas ruas, a bater de porta em porta e a dizer "Ó tia dá bolinho?"
Nas escolas do 1.º ciclo há também a tradição de fazer bolinho com os alunos.
Este ano não fugiu à regra. Lá pedimos os ingredientes aos alunos para fazer os famosos bolinhos:
  • 2 kg de batata

  • 2 Kg de açucar

  • 2 Kgr de farinha com fermento

  • 6 ovos

  • 500gr de manteiga

  • frutos secos

  • erva doce

  • Começámos logo pela manhã a descascar as batatas e a cozê-las. Depois cada turma foi dar o seu contributo na feitura dos bolinhos.
    
    Os frutos secos
    

    Escusado será dizer que enquanto alguns se deliciavam a mexer na massa, outros, muito atarantados, queixavam-se por ficar com as mãos sujas.
    No final o resultado foi bastante positivo e muito doce.

    domingo, 23 de outubro de 2011

    A natureza

    Todos os dias cruzamo-nos com algo na natureza que nos poderia chamar a atenção não fosse a nossa necessidade extrema de correr de um lado para outro. Não temos tempo para olhar e apreciar o que a mãe natureza nos dá, com muito carinho e proveito.
    Sim proveito! Dela nascem os alimentos que divinamente comemos e nos esquecemos de "agradecer", pois eles simplesmente aparecem no nosso prato, no supermercado, confecionados ou meio confecionados e nós apenas degustamos. Outros aparecem e nós usamos e abusamos para decorar a nossa casa, dizemos muitas vezes "para se tornar mais acolhedora".
    Hoje foi um dos dias que retirei apenas uns escassos minutos para olhar à volta da casa e fotografar o que a mãe natureza me deu.
    Esta abóbora, se com sementes trazidas pelo vento se de outra forma, simplesmente nasceu no jardim e "trepou" pela rede. Não serve para comer, apenas para decorar.

    Estes Chuchus foram plantados num vaso grande que está no "galinheiro" (sem galinhas). Começaram a crescer e a minha mãe entreteve-se a espalhar cordel para que ele se enrolasse. O chuchu aproveitou a deixa. Aqui está ele a fazer "telheiro" já com frutos prontos a apanhar e outros que já foram apanhados.


    
     
    Chuchu que está no quintal. Nasceu junto de um pessegueiro, que dá pêssego careca mas nunca amadurece.
    
    "Chuchu"

    4 chuchus numa só braça.

    Uma outra "árvore" - trepadeira de chuchus. Também com frutos.



    Nasceu junto de limonete, uma ótima erva para chá. Parece-me que na luta vai ganhar o chuchu.
    Este está a nascer agarrado a uma árvore de pitangas, um outro fruto. Como a árvore está alta e a ponta superior dos seus ramos está a tocar nos ramos inferiores de uma oliveira que está ao nível do caminho de cima, o chuchu aproveitou a boleia e está pendurado na parte superior da oliveira.

    Disfarçado, mas dá para ver.



    Mais próximos os ramos da pitangueira e mais acima, já na oliveira, o chuchu.

    Propriedades do Chuchu
    Assim como o tomate, o chuchu é considerado um fruto, pois possui sementes internas envolvidas pela parte comestível.
    Este vegetal, pertencente à categoria dos frutos, é um alimento rico em fibras e de fácil digestão. 
    Por possuir alto teor de fibras e pouquíssimas calorias, é muito utilizado em dietas.
    Possui também potássio, vitamina A e vitamina C.
    Pode apresentar algumas variações na casca como textura e cor. 
    Pode também variar com relação ao tamanho e forma.
    Seu consumo não deve ocorrer em sua forma crua, é indicado que seja cozido ou refogado.
    Os brotos de chuchu são ricos em nutrientes como as vitaminas C e B, e também são excelentes fontes de cálcio, fósforo e ferro.
    






    quinta-feira, 6 de outubro de 2011

    "Função digestiva"

    Hoje foi dia de conhecer a "Função digestiva". Nada melhor do que começar o dia por colocar a adivinha no ar através de uma canção. Só os mais atentos descobriram do que estava a falar. Minutos depois já conseguiam perceber os passos da digestão.
    Confesso que não foi muito fácil pegar no manual de estudo do meio e no texto apresentado sobre a função digestiva e criar uma letra para a música "Lá vai uma, lá vão duas, 3 pombinhas a voar". Recorrendo às palavras do texto, dando importância aos diferentes passos, exigiu uma ginástica de vocabulário um pouco anormal. No entanto foi fácil para o 3.º ano perceber e cantarolar ao longo do dia.
    1.

    Da função digestiva
    Nós hoje vamos falar,
    A importância de comer
    Para energia ganhar.

    2.

    A comida transformada
    Em nutrientes vai dar,
    Que no sangue lá circulam
    Para o corpo alimentar.
    3.


    É na boca que começa
    A famosa digestão,
    Se cantares bem atento
    Vês que não é confusão.
    4.

    Com as glândulas salivares
    E os dentes a ajudar,
    O alimento é transformado
    No bolo alimentar.

    5.


    O bolo é empurrado
    Pela língua a trabalhar.
    A faringe e o esófago
    No caminho vão estar.


    6.


    No caminho engraçado
    Onde o bolo vai passar,
    Todos sabem que ele deve
    Ao estômago ir parar.

    7.

    No estômago o suco gástrico
    O bolo vai transformar,
    Numa pasta muito fina
    Quimo é como se vai chamar.
    8.

    Para o intestino delgado
    O quimo vai caminhar,
    Novos sucos vão aparecer
    E no quilo o transformar.

    9.

    As partículas do quilo
    O intestino vão passar,
    E depois para o sangue
    Onde podem circular.
    10.

    No intestino grosso fica
    O que não é digerido,
    Nas fezes é transformado
    E no reto recolhido.

    11.

    A função digestiva
    Já está a terminar,
    Pois o ânus é o último
    De quem nós vamos falar.



    Boas cantorias!

    quarta-feira, 5 de outubro de 2011

    "A partir de hoje vou bater na boca das meninas!"

    As crianças são umas pérolas! Pérolas bonitas, ainda por lapidar, logo em bruto, tão bruto que conseguem desarmar um adulto em menos de três penadas.
    Imaginem 7 anos de idade mal medidos, mal medidos em idade e tamanho, pois não passa de uma mochila com pezinhos, não se vê mais nada, olhando a criança por trás.
    À entrada da sala uma criança chora desalmadamente. Pergunta a professora:
    - Então o que aconteceu?
    - Foi o XXXX que me deu um pontapé no cú.
    A professora virando-se para o XXXX pergunta se é verdade.
    - É, mas ela....
    E não disse mais nada porque entretanto a professora já estava a chegar aos arames. No caminho teve uma brilhante ideia (pelo menos achava que sim, pois já tinha resultado noutros anos).
    - Oiçam todos com muita atenção: a partir de hoje quem der um pontapé aos colegas, tem que, à frente de todos, beijá-lo no sítio onde deu o pontapé.
    Sete anos de idade mal medidos:
    - Fixe, a partir de hoje vou bater nas boca das meninas!

    Digam lá que não uma delícia ficar desarmada com um comentário tão perspicaz de uma criança?
    (A história não se passou comigo, caso contrário não sei se acaharia tão delicioso.)

    segunda-feira, 19 de setembro de 2011

    "Ó professora, tu também és polícia?"

    Além de professora a tempo inteiro, procuro nas minhas poucas horas livres, fazer uma actividade que me dá muito prazer: tocar saxofone. Faço parte de uma banda filarmónica.
    Ora a "minha filarmónica" há mais de 100 anos que, consecutivamente, participa nas Festas religiosas de uma localidade chamada Milagres. É uma Festa com bastante história e religião, não sendo fácil perceber a que tem mais peso.
    Este ano, voltámos a realizar a Festa, que tem a particularidade de ser no fim-de-semana mais próximo do dia 15 de setembro (agora com letra minúscula), sendo a segunda-feira o dia principal. Este ano apanhámos os dias 18 e 19 de setembro. Claro que as aulas já começaram e entre muita ginástica por parte dos músicos estudantes e dos não estudantes, mas trabalhadores, lá conseguimos organizarmo-nos para não realizar o nosso trabalho normal e trabalhar um dia, a defender a nossa filarmónica, a tocar.
    Eu, claro está não me livrei de um dia de aulas, mas graças a um horário que acabou às 16h00 numa escola que até não está muito longe dos Milagres, lá rezei por um milagre e ainda fui a tempo de fazer a procissão e o concerto, apanhando um "desgraçado" que não se safou das aulas e que mudou de roupa no carro, enquanto me dirigia para a festa.
    Para poupar tempo levei a farda para a escola, dentro do porta-fatos para me vestir assim que saísse das aulas. E foi o que fiz. Só que...
    Assim que acabo de descer as escadas dou de caras com um aluno da minha sala que me pergunta na hora:
    - Ó professora, tu também és polícia? (a farda tem calça azul escura e camisa azul claro, como a polícia)
    Não me desmanchando, acabei por dizer:
    - Nunca se sabe. - E fui-me dirigindo para a sala das minhas colegas para dizer até amanhã.
    Atrás de mim seguia o aluno curioso sempre a repetir a pergunta:
    - Ó professora, mas tu também és polícia?
    Entretanto entro na sala de uma das colegas que ao ouvir a pergunta do meu aluno lhe diz:
    - Olha se fosse a ti, pelo sim, pelo não, a próxima vez que quisesse fazer asneira na sala de aula, pensava duas vezes.
    Mas o aluno, não satisfeito, insiste:
    - Mas tu ainda não respondeste, és polícia ou não?
    Olhei para ele e disse:
    - Olha bem para a minha roupa.
    Ele mira-me de cima a baixo, vira a cabeça e baixando os olhos sai sem dizer mais nada. Nunca mais o vi.
    Estou curiosa para ver a reação amanhã na sala de aula.

    sábado, 17 de setembro de 2011

    Reconhecer uma cara

    As aulas, para mim, ainda ontem começaram, e já passei uma vergonha bem passada.
    Então, não é que estando eu a tomar o meu café depois do almoço, com as minhas colegas, numa esplanada que por acaso até era bem recatada, me aparece uma das "criaturas da sala" ao meu lado. Só me apercebi porque senti que estava alguém a fazer-me sombra. Eu olhei para a dita e disse: "Olá", ela também respondeu. Entretanto, a toda a velocidade que o meu cérebro me permitia pensar, tentava descobrir quem seria, mas confesso que não a reconheci. Viro-me para as minhas colegas e pergunto:
     - É minha?
    Resposta imediata das minhas colegas:
    - Se não conheço os meus, como raio queres que conheça os teus?
    Bonito serviço, pensei. Olhei novamente para a "criatura" e perguntei-lhe:
    - Eu sou tua professora?
    - És!
    Lindo, então eu tinha estado com a dita na sala , a manhã toda, e não a conhecia! Bonito, cada vez melhor! E lá lhe perguntei.
    - Não estavas à espera que eu te conhecesse, pois não? (Já estava a manipular a resposta)
    - Não. - este "não" foi pouco convincente, pois estava com ar que quem pensava "coitadita, já não vais longe se estás nesse estado!"
    - Então estás sozinha?-, voltei a perguntar. E continuava a pensar que raio de sorte a minha, depois da 1.ª manhã de aula ser confrontada por uma das "criaturas" da sala e nada...
    - Não, estou com a minha mãe!- e apontou na direcção da mãe.
    Ora coisa estranha... só estive uns escassos minutos com a senhora, com mais não sei quantos pais à minha volta, e lembrava-me perfeitamente da cara dela... (Ai Jesus!) E depois de uma manhã na sala com a criança não consegui reconhecê-la?!
    Vai p'ra casa!
    Mas depois de ver a mãe, lá consegui lembrar-me da criança, do nome dela e até de quem estava sentado ao seu lado. Credo!!!!!!! Que medo!
    Hoje, tentei explicar a minha atitude (reles e... sei lá... muito estranha) à miúda:
    - Sabes eu sou só uma professora e vocês são muitos, não é fácil conhecer-vos de um dia para o outro.
    - Eu sei.
    Não me pareceu que ela acreditasse em mim. Mas ao longo do dia lá me dei conta da dificuldade de ontem, pois é raro encontrarmos alunos que entram mudos e saem calados, fazem tudo o que é pedido e ainda por cima esperam eternidades (sim eternidades porque uns escassos minutos nestas crianças parecem horas) com o braço no ar à espera que eu dê pela sua presença e lhe dê autorização para falar.
    O ano promete!

    quinta-feira, 15 de setembro de 2011

    Primeiro dia de aulas

    Quinta-feira, 15 de Setembro de 2011
    Para os pequenos do 3.º ano, este foi o recomeço das aulas. Foi o primeiro dia com uma professora que, até então, desconheciam. Na terça já tinha sido realizada a reunião com os pais e Encarregados de Educação e alguns meninos tinham estado presentes, mas hoje seria mesmo a primeira vez.
    Pouco depois da apresentação já tinha braços no ar:
    - Sim...
    - A minha mãe diz que tu és exigente. (Particularidade do 1.º ciclo, tratar a professora por "tu")
    - E o que pensas disso?
    - Já estou avisado.
    Na outra ponta da sala mais um braço no ar com uma pergunta:
    - O que é ser exigente? É falar muito? É que tu ainda não te calaste.
    E lá vai a explicação do que é ser exigente.
    Efectivamente fiquei com a sensação que estavam a ouvir o que eu dizia, mas... há sempre um mas. Na verdade só me apercebi da importância do que dizia quando, à hora do intervalo, depois de todos saírem da sala de aula, dou-me conta que uma aluna, que estava sentada ao fundo da sala, tinha escrito uma série de frases num caderno de apontamentos. Curiosa fui lê-las. E, então, tomei consciência que as regras que eu tinha falado estavam escritas no caderno (com alguns erros ortográficos, é certo) de acordo com o entender da aluna. Apenas uma estava registada que eu não tinha mencionado. Talvez por isso a aluna tivesse escrito que "Às vezes devemos estudar a tabuada para não ter maus resultados na matemática". Parece-me que esta área não será muito do seu gosto. Veremos.
    Bom ano letivo (agora sem "c") para todos!

    quinta-feira, 8 de setembro de 2011

    Visita ao "Agromuseu Municipal Dona Julinha"

    Hoje tive uma visita de estudo antes de iniciar o ano lectivo. Fomos todos convocados (os professores do 1.º ciclo do Agrupamento) para a visita ao "Agromuseu Municipal Dona Julinha".
    Confesso que a viver a poucos quilómetros da localidade onde o museu se encontra, nem sabia da sua existência.
    Convido todos a visitá-lo, pois é um breve passeio às memórias do nossos pais e avós, de uma história que aos poucos teima ser esquecida.
    As imagens a seguir apresentadas retirei da internet e outras, assim como o texto encontram-se no site da Câmara Municipal de Leiria: http://www.cm-leiria.pt/PageGen.aspx?WMCM_PaginaId=32855

    
    Pormenor da quinta
    
    Pormenor da quinta
                                       












    Apresentação
    O Agromuseu Municipal Dona Julinha, situado na Ortigosa, resulta da intervenção museológica levada a cabo pela autarquia nas instalações da antiga «Casa Agrícola Pereira Alves de Matos Carreira», tendo como objectivo principal garantir a preservação de espaços e memórias, tornando acessível à comunidade este importante património rural.

    Celeiro

    Breve historial
    José Joaquim Pereira, Clemência Alves de Matos e filhos
    A «Casa Agrícola Pereira Alves de Matos Carreira» foi construída na segunda metade do século XIX por ocasião do casamento de José Joaquim Pereira e Clemência Alves de Matos, avós maternos da sua última proprietária, Dona Maria Leonilde Pereira Alves Carreira.

    O avô pertencia à família Pereira oriunda da Ruivaqueira, de enorme prestígio na região. Para além de grandes proprietários agrícolas, exerciam a actividade de “barbeiros” não no sentido actual de cortadores de barba e cabelo, mas prestando serviços de medicina numa época em que escasseavam médicos nas aldeias. Eram ainda os mordomos das festas em honra do padroeiro, Santo Amaro. Clemência Alves de Matos pertencia à família Alves de Matos dos Conqueiros, freguesia de Souto da Carpalhosa, uma das mais antigas e distintas famílias da região.

    Tiveram três filhos; Deolinda Pereira Alves de Matos e Joaquim José Pereira Alves de Matos morreram bastante jovens. Maria Júlia da Conceição Pereira Alves de Matos casou com Domingos Fernandes Carreira, natural da Guia (Pombal), que se fixara na Ortigosa para abrir uma farmácia. Tiveram uma filha, Maria Leonilde Pereira Alves Carreira, que ficou a ser conhecida como “Dona Julinha” após a morte precoce de sua mãe, quando tinha apenas dez meses. Domingos Fernandes Carreira passou a administrar a Casa Agrícola e os bens que ficariam a pertencer a “Dona Julinha” por herança de seus avós e de sua mãe.

    A «Casa Agrícola Pereira Alves de Matos Carreira» foi uma das maiores casas agrícolas da região, possuindo inúmeras propriedades rurais e florestais e muito gado bovino, porcino e aves de capoeira. Nela se desenvolvia uma intensa actividade agrícola na área da vitivinicultura, cultura de cereais e do azeite, fruticultura, bem como silvicultura.

    Com a doação, em 11 de Junho de 2002, de parte dos bens constituintes da «Casa Agrícola Pereira Alves de Matos Carreira», por Maria Leonilde Pereira Alves Carreira, ao Município de Leiria, a Câmara Municipal de Leiria procedeu, apoiada pelo Programa de Iniciativa Comunitária LEADER+, através da ADAE – Associação de Desenvolvimento da Alta Estremadura, à recuperação e adaptação dos edifícios agro-pecuários e áreas anexas, constituindo um circuito museológico interpretativo e interactivo.

    Exposição permanente
    Casa da Salgadeira
    Pelas suas características específicas foi constituído um percurso que procura antes de tudo recriar os ambientes que reportam às memórias e vivências de trabalho e lazer nesta grande Casa Agrícola, elas próprias retalhos da vida da comunidade rural da região leiriense de outrora.

    As colecções do Agromuseu constituem o acervo que existia na «Casa Agrícola Pereira Alves de Matos Carreira», merecendo particular destaque as alfaias agrícolas, os transportes, os objectos ligados à vitivinicultura e os utensílios do quotidiano.

    As alfaias agrícolas e os transportes tradicionais constituem a base mais importante das colecções do Agromuseu, por representarem a actividade dominante da Casa e da Região – a agricultura. Inseridos no seu ambiente de utilização, salientam-se os objectos usados nos trabalhos dos campos, como o arado e a grade, as foicinhas e foices, as enxadas, os ancinhos, forcados e forquilhas, os cestos ou poceiros, e os instrumentos tradicionais de debulha e limpeza dos cereais como o mangual ou malhal, joeira ou crivo, o rodo, e a tarara
    
    Lavatório
    .

    Pormenor da cozinha
    Pormenor da adega
    Localização
    O Agromuseu Municipal Dona Julinha localiza-se na Travessa da Igreja, no lugar e freguesia de Ortigosa, pertencente ao Concelho e Distrito de Leiria.
    Tem acesso pela Estrada Nacional 109 que liga Leiria à Figueira da Foz e Aveiro, e pela A17. Dista cerca de 11 Kms a N-O. da sede do Concelho.
     

     
    Contactos
    Travessa da Igreja
    2425-781 Ortigosa
    Telefone: 244 614 635
    E-mail:
    agromuseu@cm-leiria.pt | Internet: www.cm-leiria.pt

    Horário de abertura ao público
    Terça a Sexta-feira das 14h00 às 18h00.
    Sábados e domingos contactar previamente os serviços do Museu
    Encerra à Segunda-Feira

    Todas as visitas orientadas e actividades do Serviço Educativo deverão ser marcadas antecipadamente, directamente no Agromuseu, ou através do telefone e e-mail.
    Desejo a todos uma excelente visita!!!



     
    

    quinta-feira, 1 de setembro de 2011

    "A arte de ensinar" (by Karen Katafiasz)

    "Organiza bem o teu dia, para que este ganhe em eficácia e estruturação. Se levares trabalho para casa, que seja fruto de uma decisão consciente. Tu precisas de tempo livre para manter a frescura e evitar o esgotamento."

    Palavras sábias para o início de um novo ano lectivo!

    terça-feira, 30 de agosto de 2011

    "A arte de ensinar" (by Karen Katafiasz)

    As crianças precisam de disciplina e de regras adequadas que os ajudem a crescer.
    Proporciona aos teus alunos regras firmes, justas e coerentes.

    "A arte de ensinar" (by Karen Katafiasz)

    Apaixona-te pela matéria que ensinas.
    O entusiasmo é contagioso.

    domingo, 28 de agosto de 2011

    "A arte de ensinar" (by Karen Katafiasz)

    Toma consciência de que tu ensinas muito mais do que uma simples matéria.
    Tu estás a abrir mentes e corações; estás a moldar vidas.

    sábado, 27 de agosto de 2011

    Contra o stress (by R. W. Alley)

    O impacto que o stress tem na tua vida é determinado não só por aquilo que te acontece, mas, sobretudo, pela forma como tu reages.

    Observa o modo como respondes a determinadas situações que geram stress dentro de ti, e verás como certas atitudes podem aumentar ou diminuir esse mesmo stress.

    quinta-feira, 25 de agosto de 2011

    Os meus "Quatro patas" actuais.

    Os meus "Quatro patas" têm personalidades muito diferentes e histórias igualmente diferentes.
    Do actual grupo, a "Juliana" é a mais velha. Está connosco há 8 anos. Anda sempre atrás de mim. Dorme na minha cama, de preferência encostadinha a mim. Se vou à casa-de-banho durante a noite, vai atrás de mim. Adora colo e miminhos. Só sai do quarto quando repara que me levantei para ir trabalhar. 
    A "Juliana" junto ao aquecedor.

     Posteriormente, veio a "Migusta". Está connosco há 7 anos. É uma gata muito assustadiça e muito independente. Passa a maior parte do tempo escondida por detrás do móvel onde está a televisão ou em cima do móvel da cozinha. Não a conseguimos tirar de lá.
    Gosta de festas, mas o colo é só quando ela quer. Procura o calor do aquecedor, pois é muito friorenta. E no Inverno esconde-se debaixo da colcha da minha cama. É a mãe da "Boneca". 

    A "Migusta" a gozar o calor do aquecedor.
     A "Boneca", filha da "Migusta", fez 7 anos em Julho e tem um temperamento semelhante ao da mãe. Gosta de festinhas, mas detesta andar ao colo. Só vem para o nosso colo no Inverno, com muito frio e se estivermos sentados junto de uma fonte de calor. No entanto procura esconder-se debaixo dos lençóis, no inverno, para dormir connosco. Assim que se sente quente começa a ronronar e só pára quando adormece.
    A "Boneca" no sei reino: a minha cama. (Mesmo por fazer)
     A "Kikas" foi a aquisição seguinte, se bem que de uma forma invulgar. Fez este Agosto 3 anos que foi atrás de mim para o cabeleireiro. Não me largou enquanto lá estive e continuou até eu lhe pegar. Perguntei na vizinhança se a gata era de alguém, mas ninguém se acusou. Deveria ter na altura 3 meses e ela adoptou-me.
    Era muito brincalhona e fazia muitos disparates. O meu pai no gozo dizia que era pior que uma cabra (do monte) e ela respondia-lhe miando. Ele continuou a chamar-lhe cabra e ela continuava a miar sempre que o ouvia a dizer cabra. Quando lhe chamamos "Kikas", não responde.
    É uma gata muito meiga e adora o meu pai. Não dispensa uma boa sesta na cama dos meus pais, sempre aos pés da cama, mesmo no Inverno. Também não dispensa o calor do aquecedor.
    A "Kikas" que só se dá pelo nome de "cabra".
    Posteriormente vei o "Micas" cá para casa. Foi-me dada por uma vizinha, fez em Maio 2 anos. A "Kikas" fez questão de a adoptar também. Não a deixava ir para lado nenhum. É muito meiguinha, mas muito ciumenta. Não acha piada nenhuma ver-nos a mimar os outros.
    Detesta ouvir-nos falar ao telefone, pelo que mia desalmadamente até que lhe peguemos ao colo.  O que acabamos sempre por fazer, se queremos ouvir quem está do outro lado.
    A "Micas" em posição de pré-ataque aos pequenos invasores do seu espaço.

     Este ano, a 18 de Maio, apareceu a "Fofa" que também se dá pelo nome de "Preta". Era ainda muito bebé. Foi perdida pela mãe, quando esta, assustada com a trovoada, procurou mudar os filhotes de lugar. Foi encontrada conberta de lixo e já com larvas de vareja. Chegou a casa foi limpa com toalhetes, pois não podia tomar banho e foi sustentada a biberão durante umas duas semanas até começar a comer.
    É muito meiguinha e adora andar ao colo. Assim que lhe pegamos começa a ronronar.

    A "Fofa" a espreitar a "Joana".

     Uma semana depois de aparecer a "Fofa", fomos acordados às 6h30 da manhã com um gato a miar intensamente. Foi no dia 24 de Maio. Lá fomos para a rua à procura do animal, mas só à terceira tentativa é que foi encontrado. Estava junto à porta de uma vizinha, entre esta e as fitas da entrada, a tentar subir pela porta. Foi agarrada pela minha mãe e levada para casa. Já em casa, foi deixada no chão e a minha mãe foi preparar comida para ela. Assim que viu a minha mãe a sair de junto dela, foi a correr atrás dela com medo de ser abandonada outra vez e acabou por cair pelas escadas (pelo menos uns 4 degraus). Quando colocámos a comida à sua frente, saltou para dentro do prato e até mordeu este. Estava esganadinha.
    A "Riscas" também é muito meiguinha. Adora pedir colo e quando lhe pegamos começa logo a ronronar.
    A "Riscas" numa tentativa de despejar o caixote do lixo.

    E finalmente o macho cá de casa, o "Óscar". No dia 19 de Junho, foi encontrado no cemitério, sobre uma campa, quando os meus pais lá foram enfeitar as campas do meus avôs. Com olhar assustado e com uma infecção na pele provocada por mordidela de pulga, conquistou a minha mãe, que o trouxe para casa.
    Tomou uma banhoca e adormeceu encostadinho a mim. Não me largou em toda a noite.
    É muito meiguinho, adora colo e ronronar.
    
    "Óscar" a brincar com a última aquisição cá de casa, a "Joana"
    (porque foi encontrada nos escombros da casa da Joana)
    A última aquisição, chegou no dia 5 de Agosto. Os meus pais passaram junto dos escombros de uma casa e ouviram miar. Pelo miar aperceberam-se que era um gato bebé. Começaram a chamar e este veio ao encontro das suas vozes. Coberta de pó, com os olhos tapados com remela e terra, lá foi segurada e lavada.
    Como era muito bebé, ficou cheia de frio. Foi agasalhada, foi-lhe dado biberão e adormeceu.
    Neste momento é o biju cá de casa. A delicia do "Óscar" que não a larga.
    Ficou com o nome de "Joana" porque os escombros fazem parte da casa onde viveu a Joana e o João. 
    A última aquisição: "Joana" (estava em casa há 4 dias)

    Hora da paparoca da "Joana"
     São todos dóceis para connosco. Compreendem-nos, pois quando estamos em baixo dão-nos miminhos, se estamos chateados, não nos incomodam e adoram fazer tropolias para nos fazerem rir. Quando estamos adoentados não nos abandonam.